Telas utilizadas no game
Óleo sobre tela, 63,9 x 76,2 cm, Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo, São Paulo.
Óleo sobre tela, 73 x 100 cm, Museu de Grenoble, França.
Óleo sobre tela, 75,5 X 93 cm, coleção particular, Rio de Janeiro.
Óleo sobre tela, 54 x 65 cm, coleção particular, Rio de Janeiro
Óleo sobre tela, 64 X 76 cm, coleção particular, Rio de Janeiro.
Óleo sobre tela, 76 x 63,5 cm, coleção particular, São Paulo.
Óleo sobre tela, 126 x 142 cm, coleção particular, São Paulo.
Óleo sobre tela, 50 X 61,2 cm, Museu de Arte Moderna da Bahia, Salvador.
Óleo sobre tela, 85 x 73 cm, coleção Eduardo Costantini, Museo de Arte Latinoamericano de Buenos Aires.
Óleo sobre tela, 150 X 205 cm, Acervo Artístico-Cultural dos Palácios do Governo do Estado de São Paulo.
Óleo sobre tela, 73 X 60 cm, Museu Nacional de Belas-Artes, Rio de Janeiro.
Óleo sobre tela, 110 x 110 cm, coleção particular, São Paulo.
Óleo sobre papel/tela, 38 x 32,5 cm, Acervo Artístico-Cultural dos Palácios do Governo do Estado de São Paulo.
Tarsila nasceu em 1º de setembro de 1886, em Capivari, interior de São Paulo. Passou a infância nas fazendas de seu pai, de onde levou muitas lembranças que, posteriormente, plasmaria em suas telas.
A pintora iniciou sua formação artística em 1917 no ateliê de Pedro Alexandrino Borges, onde conheceu sua amiga Anita Malfatti. Já em 1920, Tarsila vai a Paris para estudar na Academia Julian e na Academia de Émile Renard, onde tem contato com as novas tendências e vanguardas do início do século XX, mas só adere às ideias modernistas quando retorna ao Brasil em 1922 a convite de Anita, que lhe apresenta a Oswald de Andrade, Mário de Andrade e Menotti del Picchia, formando com eles o Grupo dos Cinco.
Depois dessa breve estadia no país, Tarsila volta à Europa em 1923 para estudar com artistas cubistas. É quando conhece Pablo Picasso e torna-se amiga de Fernand Léger, de quem recebeu maior influência.
Em 1924 a pintora faz uma viagem de “redescoberta do Brasil” com os demais modernistas brasileiros. Era o início da fase “Pau-Brasil”, cheia de cores e dotada de brasilidade. A fauna, a flora e o folclore nacional eram representados, bem como os trilhos do progresso urbano da época.
'Encontrei em Minas as cores que adorava nos tempos de criança. Ensinaram-me que eram feias e caipiras. Mas depois vinguei-me da opressão, passando-as para as minhas telas: o azul puríssimo, rosa violáceo, amarelo vivo, verde cantante, ...' Tarsila do Amaral (AMARAL, 2009)
Em 1928 ela pinta o Abaporu, que em tupi-guarani quer dizer “homem que come”, e é considerado ícone máximo do movimento antropofágico, idealizado por Oswald de Andrade. O movimento tinha como preceito fagocitar toda a influência estrangeira, absorvendo suas qualidades e transformando-a em uma arte genuinamente brasileira. Segundo a artista, o Abaporu era um arquétipo de monstro comedor de gente que seu inconsciente construiu a partir de estórias contadas pelas negras durante sua infância.
Depois da crise de 1929, em que Tarsila perde sua fazenda, ela viaja para a União das Repúblicas Socialistas Soviéticas, onde se sensibiliza com a classe operária e inicia sua fase social. Posteriormente retorna ao Brasil e pinta o quadro Operários em 1933.
Tarsila faleceu em São Paulo no ano de 1973.
Tarsila do Amaral